Rosely Nakagawa

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Foto: Beto Figueiroa/Divulgação

Palestra “Curadoria e Colecionalismo” com Rosely Nakagawa e Georgia Quintas

Ontem, começou a 3ª Semana de Fotografia do Recife. Além de um varal fotográfico, maratona fotográfica, exposições e projeções, aconteceram muitos encontros.

O ponto alto foi a palestra da curadora Rosely Nakagawa. Particularmente, fiquei muito feliz em ver e ouvir uma das pessoas que vivem no meu imaginário fotográfico. No começo da década de 1990, era impossível uma publicação sobre fotografia não trazer o nome de Rosely. Participante ativa da transformação que a fotografia brasileira passou nos últimos trinta anos, Rosely entende e sabe o que faz. Com mediação de Georgia Quintas, a palestra se tornou um bate-papo leve e agradável. A conversa tocou em pontos como colecionismo, curadoria, exposição, autor, portfólio, etc.

Rosely é a serenidade personificada. Visivelmente cansada, depois de fazer dez leituras de portfólio, ela foi simpática, didática e nos proporcionou uma aula. Mostrou parte da sua coleção de fotografias e como ela começou a ser formada. Deu noções claras de como deve ser feito um portfólio… E o que não se deve fazer. Falou das dificuldades de ser uma das pioneiras em expor fotografia no Brasil, quando começou em 1979, na Galeria Fotoptica. Tudo sem firulas, tecnicismos ou deslumbramentos. Uma simpatia.

Sem dúvida, o encontro poderia ter sido bem melhor se o local fosse outro. A escolha de um espaço aberto na Torre Malakoff foi infeliz. Do lado de fora, caminhões, ônibus e motos atrapalhavam a fala. Um showzinho de violão do lado de fora entrou em certo momento e o burburinho das conversas dos não interessados atrapalhou bastante. Fora isso, o público presente e atento foi muito bom. Uma participação maravilhosa.  Conversando com Mateus Sá e Geyson Magno, foi esclarecido que a Torre era a único lugar disponível no domingo e que a experiência não será mais repetida. Problemas e erros são normais e contornados. O importante é aprender e aprimorar.

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