As invenções da Fotografia Contemporânea

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Foto: Joel-Peter Witkin, 1986

Uma programação fantástica! Sem dúvida, Joan Fontcuberta e Joel-Peter Witkin numa mesma semana, na mesma cidade, é fantástico.

O Itaú Cultural, com curadoria de Eder Chiodetto, promoverá o Seminário Internacional “As invenções da Fotografia Contemporânea”.

Abaixo, toda a programação. Quem não é de São Paulo, vale comprar aquela passagem da Webjet, Azul, etc.

Exposição A INVENÇÃO DE UM MUNDO
Coleção da Maison Européenne de La Photographie/Paris
Curadoria : Eder Chiodetto e Jean-Luc Monterosso
14 out a 13 de dez de 2009

ABERTURA – 14 out

4ª feira, às 20h

SEMINÁRIO INTERNACIONAL “As invenções da Fotografia Contemporânea” – 14 a 17 out

Distribuição de senhas com meia hora de antecedência

4ªfeira – 14 out

Relato Joan Fontcuberta (apresentação – Eder)

Horário: 17h30 às 19h30 – Sala Itaú Cultural – Tradução simultânea: espanhol

5ª feira – 15 out

Mesa 1 (mediador – Eder ou Monterosso)

18h30 às 20h30

Francês: Serge Tisseron

Brasileiro: Ronaldo Entler

Sala Itaú Cultural – Tradução simultânea: francês

6ª feira – 16 out

Mesa 2 (mediador – Eder ou Monterosso)

19h30 às 21h30

Francês: François Soulages

Brasileiro: Rubens Fernandes Júnior

Sala Itaú Cultural – Tradução simultânea: francês

sábado – 17 out

Relato Joel-Peter Witkin (apresentação – Eder)

Horário: 10h30 às 13h

Sala Vermelha – Tradução simultânea: inglês

Conversa com curador Eder Chiodetto (Núcleo Educação Cultural)

Horário: 14h30 às 17h

Sala Vermelha

Café – no foyer da sala vermelha p/ os dois encontros do dia 17/out

Comentários 15

  1. Que legal saber que temos esse espaço aberto para troca de idéias, assim podemos desabafar (catarse), desabafando ficamos leves e seguimos enfrente, cada um com suas verdades e certezas ou incertezas. Temos também a oportunidade de conhecer melhor a história da fotografia pernambucana. Ler isso tudo me fez relembrar muita coisa e conhecer outras.
    Quero colocar apenas um ponto para que a informação não fique incompleta ou mal compreendida por parte dos que estão a menos tempo nesse universo ou para os que passam a conhecer a cena agora.

    Sou um dos membros da Comissão Setorial (criada a partir do incentivo da própria FUNDARPE), somos: Mateus Sá, Fernando Neves, Roberta Guimarães, Josivan Rodrigues e Sergio Schnaider. Essa comissão indicou 4 nomes para o cargo em questão. A FUNDARPE recebeu os nomes e fez uma escolha interna (não tivemos nenhuma parte nessa escolha final).
    Sendo assim, acredito que estamos representados por uma pessoa escolhida de forma paritária, ou seja, 50% pela sociedade civil organizada e 50% pelo poder público, e esse é um modelo bem democrático. Agora o importante é que continuemos organizados para sugerir e cobrar aquilo que consideramos importante para fotografia.

    Abração!!!!!

    Mateus Sá

  2. Eu fico por aqui também.
    Mas cabem ressalvas, afinal a sua história esta sempre pela metade. Nunca pleiteei cargo público, nem antes, nem agora. Não lidero ninguém, não tenho esta capacidade. Sou do time das incertezas e não das verdades absolutas. Quanto a não ser lembrado para a coordenação, me livrei com grande entusiasmo desta honraria, por mim ela será pra sempre sua. Já me bastaram os maus agouros e os olhares nefastos dos tempos da Malakoff. “Recife, cidade cruel…”

  3. Fred, não estou mistificando nada. Tudo que está aí a história confirma.
    Não tenho nada contra você. Nunca te tratei mal e também nunca passei a mão em sua cabeça. Não tenho a mesma forma de conduzir as coisas como vc. Nem te invejo, nem te renego, assim como ganhaste prêmios, perdeste também. Assim como ganhaste amigos, também perdeste vários. Você é competente cara, não precisa fazer discurso em causa própria. ” Cessem as palavras e falem as obras “.
    Não sou da secretaria de cultura, não fui indicado por ela. Queira ou não queiras, a sociedade fotográfica indicou meu nome e o de mais três companheiros para esse cargo que ora ocupo, infelizmente o seu nome nem sequer foi cogitado, ” Cada um responsável por aquilo que cativa “.
    Você expos na malakoff, sim. Eu fui lá e vi seu trabalho exposto. A história comprova isso.
    Diferente de vc, não vou ficar discursando em cima dos “talvez”. Eu vou ficar por aqui, pois estamos falando de coisas diferentes e essa conversa da maneira que vc está conduzindo não acrescenta nada para ninguém. É uma pena.

    Abs

  4. Pessoal,

    Acho que o nome do post poderia ser: As invenções da Fotografia Pernambucana.

    Bem, o debate é salutar, está abrindo feridas e podemos fechar, não é verdade?

    Debates quentes são sempre bons, porém, peço calma e cordialidade. O Olhavê nunca moderou comentários por acreditar na educação e boa vontade dos que estão por aqui.

    No mais… Bola pra frente.

  5. Geyson,
    Você continua mistificando. Já lhe disse mais mil vezes que não fui gestor de fotografia da Fundarpe. Fui convidado junto com Moacir dos Anjos, Dj Dolores e Lailson Cavalcanti para tirarmos o projeto Observatório Cultural Malakoff do papel. Nunca fui funcionário do governo, nunca recebi um salário, nunca fui da Fundarpe. Organizei exposições na Malakoff por 3 anos. TRÊS ANOS, entendeu???? Durante este período procurei vocês todos, mas nunca houve interesse. Nem nas exposições vocês iam. A palavra de ordem era boicote a Malakoff.
    Quanto à ética, não venha insinuar nada de mim, pois acho que este terreno não é adequado. Você vive sugerindo algo errado em minha conduta, mas jamais ninguém teve coragem de estender suas pseudo acusações a Fernando Cochiarelli, a Maria do Carmo Nino e a Bethania Correia do Araujo (membros do júri). Você ou qualquer outro da sociedade fotográfica poderia entrar com recurso, teve prazo para isto, poderia questionar de forma elegante e civilizada, mas preferiu ficar nadando num mar de insinuações. Esta é sua ética?
    Em nenhum momento expus na Torre Malakoff, portanto não há divergência entre curador e artista. Ganhei um prêmio público, legitimamente, por competência, e é isto que lhe incomoda. Talvez tenha concorrido também, Talvez torcesse por outro ganhador.
    Lembrando de prêmios, ganhei também alguns na atual gestão. Não preciso de padrinhos, quando perco não fico chorando!
    Não ficarei calado como alguns querem. Tratei e tratarei você com muito mais respeito que você e sua turma me trataram. É um hábito meu respeitar as pessoas, mesmo que não concorde com elas.
    Você agora questiona a gestão passada, mas não foi bem assim que eu lhe vi em vários momentos. Reconhecer que se instalou naquele momento o inicio de um processo, seria salutar, mas me parece que você não seria capaz disto, não agora.
    Lembre bem que as bolsas de fotografia do Salão surgiram naquela gestão e não foi idéia minha. Lembre-se que a idéia do Salão ressurgiu com o sucesso da Malakoff, compreenda que a vida é processo, o mundo gira; nada se faz do nada; há sempre um antes, um durante e um desejo de futuro que pode ser comum ou não. Depende das conveniências.
    Quanto ao MISPE e Firmo Neto, pergunte a Geraldo Pinho, a preocupação não é de hoje, não é de três meses pra cá. Aproveite e veja o meu projeto, ele esta disponível no FOTOPE, está aberto, pode usar, melhore-o, mas respeite as pessoas, afinal você está apenas começando a sua jornada como gestor público.
    E com relação a padrinhos políticos, deixemos de hipocrisia, você tenta me reduzir a um protegido negando a possibilidade de competência. A Secretaria de Cultura esta cheia de amigos encourados, talvez ate bem mais protetora.
    Vamos em frente!

  6. Amigos, o projeto não é meu. Não aceitei o cargo para ser autor de uma obra personificada. O projeto deve ser da classe, dos anseios da fotografia de Pernambuco. Prioridades já foram levantadas antes mesmo que que houvesse esse cargo e foram entregues e protocoladas na Fundarpe. É em cima delas que a gente tá trabalhando. A gente precisa continuar se encontrando(comissão setorial) para ir ratificando e definindo outras prioridades. Quando citei o termo ético é porque em um dado momento histórico o agente da gestão pública aprova um projeto dentro da própria gestão e aí, não apenas eu, mas toda a sociedade fotográfica pernambucana questionou isso.
    Fred, está certo em seus princípios e os fotógrafos que chiaram com essa dupla personalidade de curador e artista, também estão. Vamos em frente! Águas passadas…
    Se não me engano, com a saída de Fred da Torre, ninguém assumiu esse cargo ou será que ficou alguém? Isso foi em junho/julho de 2006, eu realmente não me lembro. Montei Encourados na Torre em agosto de 2006 sem curador do espaço.
    Quanto tempo, existiu a curadoria de fotografia da torre malakoff, seis/sete/oito anos? Tivemos nesse período tempo para construir um projeto para a fotografia em nosso estado? Nós fotógrafos nem questionamos isso nesse momento passado. Não havia espaço para essa discursão. E a gestão, qual foi o projeto para darmos continuidade? Não havia.
    Vc participou durante 08 anos da administração pública de Pernambuco, como curador de fotografia da Torre Malakoff, ligado a Fundarpe. Vc tem condições de me dizer como estava a coleção Firmo Neto e como estava o MISPE quando saiu da gestão. O que fizeste ou fez o governo anterior por esse acervo e pelo MISPE?
    O MISPE passa por reformas com previsão de reabertura no próximo ano e com ele a coleção Firmo Neto.
    Não sou político, velho. Nunca participei de nenhum governo, não tenho padrinho político, entrei nesse por indicação da categoria se eu sair daqui e deixar esse espaço da fotografia formalizado dentro da instituição, já é um grande avanço, pois isso vocês não deixaram, nem na Torre com um curador para fotografia, nem na Fundarpe. É fato.
    Local para expor nós continuamos tendo, a Torre, a casa José Ermírio, o MAC, o MEPE, entre outros. A própria sala Alcir Lacerda está nessa lista de espaços expositivos, atualmente ela passa por uma reestruturação, mas no próximo ano ela reabrirá as portas e estará mais presente na cena.
    Sem ficar no discurso político e no disse me disse; obrigado pelos votos de sucesso e vamos construir juntos esse projeto que você pede.

  7. Gostaria de reforçar algumas palavras de Alexandre e lembrar que esse número de fotógrafos citados foi dos que estiveram DENTRO da sala da Presidência, pois muita gente participou das discussões, assinou carta, mas, por motivos de agenda, se fizeram representados e não representantes.
    Mais do que um nome indicado, nós conseguimos criar o espaço. A indicação já é um segundo momento e retifico aqui que foram quatro os nomes sugeridos.
    Tanto o cargo, quanto o ocupante, estão em “fase de teste ou adaptação”. Toda essa discussão foi acompanhada pelo FotoPE (que já tem mais de 200 assinantes). É pouco tempo ainda para ter retornos maiores, até porque todo o orçamento e planejamento de ações já estavam fechados, no momento desse novo cargo. Mas temos que unir as forças (e estar acompanhando de perto) para que planejamento e orçamento do próximo ano contemplem mais e maoires ações no campo da fotografia.
    Devemos comemorar conquistas e recuperar perdas. Ninguém é doido de achar que perder espaço é algo bom ou aceitável.
    A Associação Fototech é outro canal, nessas conquistas. Uma associação nacional, que teve a sua primeira regional fundada em Pernambuco, com toda a formalidade necessária para representar a fotografia, incluindo exigências oficiais e estatais. Pela primeira vez temos condições de “oficialmente” participar de algumas discussões. Este é outro fórum de discussão, outro caminho de organização.
    Vamos deixar de briga e juntar forças. É isso que está fazendo diferença. A coordenadoria é uma conquista. A indicação de Geyson é uma conquista. O que está por vir depende de todos nós. Não apenas da Fundarpe. Não apenas de quem ocupe algum cargo lá.
    Esse tipo de topificação das ações faz parecer que tudo o que foi feito ou poderá ser feito no futuro depende de instituições ou especificamente do governo estadual. Na verdade, tudo o que foi feito em nível estadual até hoje, é muito pouco frente ao que foi feito por iniciativas externas ao Estado. A gente vai se ferrar se for tomar isso como parâmetro.

  8. Oi,

    Fico feliz por estarmos discutindo de forma aberta e democrática. Com todas as ferramentas do mundo contemporâneo isso ficou bem mais fácil e esse blog é prova disso.

    Concordo com Fred quando ele ressalta a importância da Torre. É realmente um local de referência para o estado e não podemos deixar isso acabar. Tenho total convicção que isso também é a opinião de Geyson e de todos que tem um pouco mais de tempo na fotografia pernambucana.

    Agora, precisamos ampliar isso. O que Geysosn coloca sobre todas as outras ações são determinantes para que a fotografia deixe de ser essa coisa elitista (pelo menos no universo da arte). Precisamos, sim, democratizar e a interiorização é fundamental nesse sentido.

    Sobre as indicações/eleições e decisões, nunca tive a oportunidade de presenciar um movimento tão aberto, participativo, honesto, feliz, com ótimas intenções e com tantos bons resultados como agora. Estamos aos poucos conseguindo colocar a fotografia onde ela merece. As ações e conquistas não são imediatistas, elas mostrarão seus frutos logo-logo e todos que estiverem abertos ao coletivismo e a união colherão esses resultados.

    Estamos vivendo outro momento, e não só na fotografia, é uma coisa holística. Precisamos nos unir cada vez mais para harmonizar as coisas nesse planeta. Desde questões ambientais, humanitárias, até coisas tão menores como a fotografia. O equilíbrio, esse é o segredo. Difícil mas não impossível.

    Vamos lá… Ajudemos-nos que assim as coisas acontecerão!!!!!

    Abração para todos!!!!!

    Mateus Sá.

  9. Belém, voce bem sabe que não me aproximei para evitar conflitos maiores, pois não estou disposto a continuar sendo tratado com animosidades. Não sou contra a gerência nem ao nome de Geyson, mas todos citam como grande conquista, mas que projeto será posto em prática? Como bem disse Geyson, já se passaram três anos deste novo governo e além do cargo, não vejo nada.
    Porquê o fim da fotografia na Malakoff? porque acabaram as exposições lá?. E tudo será através do Funcultura? Eu vou insistir, pois acho que tem de haver um projeto!

  10. E pra finalizar, desejo a você ótima sorte a frente da nova gerência, o seu sucessso será o de toda a fotografia. Mas fora esta conversa chata de politica partidaria, lembro a você que a fotografia não pode estar a serviço de politicagem. Quem esta no poder hoje, amanhã sairá, e a fotografia fica. Não aceite que acabem a Malakoff somente por que foi criada em outro governo. Lembre-se que os beneficios da malakoff serviram para todos, inclusive a você!
    Precisamos assegurar as conquistas e conseguir mais outras.
    abraços,
    Fred.

  11. Fred,

    Sobre o seu primeiro comentário, concordo com muita coisa. São fatos. Exposições, coisa tão importante para a formação da moçada, é bem raro por aqui. A Arte Plural tem um papel importante e, recentemente, tivemos coisas legais no Instituto Cultural Banco Real: Cafi, Jonathas de Andrade, Verger, etc. É bem pouco…

    Sobre a Coordenadoria da Fundarpe, sim, foi uma grande conquista. Conquista que devemos vislumbrar os resultados para um médio e longo prazo. Acho que o que estamos fazendo agora terá os seus frutos mais pra frente. E olhe que em 2010 já teremos resultados, assim espero.

    A 3ª Semana de Fotografia do Recife, feita pela PCR, só tomou gás porque tinha uma pessoa na Fundarpe pentelhando e conseguiu uma puta grana para produzir a Semana. Devemos ter mais representantes da categoria no Funcultura. Coisa que já começou no ano passado, graças ao pessoal que se reúne, com as portas abertas, para discutir estas coisas. Por sinal, a lista FotoPE é berço desse pessoal também. Foi esse pessoal (estou nessa) que fez várias reuniões e preparou um documento e, literalmente, abordou a Presidente da Fundarpe na escada e fizemos uma reunião e “conseguimos” esta Coordenadoria. Foram onze pessoas e poderia ser cinquenta… Tanto é que marcamos a reunião no Teatro Arraial. Tudo bem aberto e plural. A escolha de Geyson se deu em votação onde foram indicados três nomes.

    Sim, somos todos amigos e a votação dos três nomes foi feita em um almoço no Royal entre as reuniões com Luciana. Você poderia ter participado desta reunião como está convidado para as próximas. Queremos somar e você é um cara com estrada e com opiniões construtivas.

  12. Continuando…
    O que espero é que haja um projeto seu para a fotografia, coisa que ate agora não apareceu em nenhum site ou mesmo na lista do fotope. Você ja assumiu a 3 meses e nada se diz do que vai acontecer.
    Também não sei o que dizer sobre fechamento do MISPE e a coleção Firmo Neto em poder da Fundarpe.
    Continuo sentindo falta de um espaço expositivo para Pernambuco, para que não tenhamos que esperar a Arte Plural trazer alguma exposição ou mesmo depender so de lá para expormos. Vamos combinar, a Malakoff faz falta sim, e a bola está com você.
    Fora o generico lutar pela fotografia pernambucana, o que se pode esperar de concreto da gerência de fotografia?

  13. Geyson,
    O espaço cultural Malakoff foi perdido por motivos éticos????? Essa eu não sabia! Isso só existe na sua cabeça. Quanto a gerente de fotografia na gestão anterior, isto também não existiu. O que de fato aconteceu foi uma curadoria específica e limitada à Malakoff, espaço que foi fechado pela atual gestão e quando reaberto, esqueceu a fotografia, infelizmente.Espero que a sua gerência consiga reaver este espaço, para o bem de todos.
    Tambem não me consta que houve eleição para o cargo de gerente de fotografia, e sim a sua indicação por alguns poucos amigos. Quando foi a eleição? Perdí esta!
    Todas as ações citadas por você, já aconteciam antes da sua posse neste novo cargo de gerente, portanto não me consta de nada de novo.

  14. Todas as exposições que circularam na Torre Malakoff, citadas anteriormente só aconteceram porque havia alguém dentro do governo do estado na época pensando a fotografia e trabalhando uma curadoria de exposições para o espaço citado. Pena que, no final do governo passado, por motivos éticos, esse espaço foi perdido; pena também que foi preciso quase 03 anos para que o governo atual reestabelecesse um espaço para a fotografia dentro da política de cultura do estado. No entnato o que é imprescindível trazer a discursão é que isso aconteceu de forma democrática por indicação da classe fotográfica e não por indicação do gestor público da hora.
    É importante destacar também que diferente do modelo da gestão passada, a coordenadoria de fotografia da Fundarpe, não é uma curadoria de exposições para a Torre ou qualquer outro equipamento cultural do estado. A função dessa coordenadoria é promover a fotografia enquanto linguagem em todo o estado, interiorizando ações e ampliando o espaço de cogestão com a sociedade, as comissões setoriais(região metropolitana), comissões regionais (12, representando cada região de desenvolvimento) e a própria instituição governo(escolas estaduais que possuem projetos de arteeducação, e educação cidadã). É relevante também citar que a coordenadoria e não gerência, tem apenas 03 meses de vida, sem orçamento para o ano corrente e que dentro dessas limitações, levou 4 exposições para o Festival de inverno de Garanhuns, 03 oficinas de fotografia no mesmo evento, além de uma exposição e uma oficina de fotografia no Festival de Cinema de Triunfo. Estamos fazendo em parceria com a PCR a semana de fotografia do Recife, além da edição do III Prêmio de fotografia Pernambuco Nação Cultural, que já premiou nas duas edições anteriores 17 fotógrafos. Quanto a sala Alcir Lacerda em agosto aconteceu no dia 19 uma bela comemoração em homenagem ao dia internacional da fotografia, com intensa participação da sociedade fotográfica do estado, com exposição de um varal e projeção de imagens durante toda a noite.
    Respondendo as perguntas: 1) Significa um espaço para a linguagem dentro da estrutura governamental. 2) O projeto é estrutural e político e não apenas expositivo, muito embora todas as ações que forem patrocinadas pelo Funcultura vão circular em vários equipamentos culturais do estado durante a Semana de Fotografia e no próximo ano de acordo com as demandas dos autores e produtores culturais aprovados.
    Finalizando, é imprescindível que a Arte Plural e outras galerias mantenham seus espaços abertos e atuantes independentes do estado. Cada um moendo o seu ” trigo “.

  15. Belém, que sorte a sua estar em Sampa neste momento! Aproveita, pois quando em terras pernambucanas estiveres não verás nenhuma exposição de fotos. Foi-se o tempo que a velha e esquecida Torre Malakoff recebia exposições internacionais e nacionais. Lembra da retrospectiva de André Kertesz que ocupou os 3 andares da velha torre? E a National Geographic trazida em parceria com o nosso Iatâ Canabrava? Tivemos duas edições da Bienal Africana de Fotografia – BAMAKO! Tivemos Pedrão Martinelli lançando o livro Amazônia com expo, visita guiada e bate papo que varou aquela noite memorável! Tivemos também a exposição do grupo Fotoativa de Belém do Pará. Tivemos Ed Viggiani, Tiago Santana e outros juntos na deliciosa exposição Brasil sem Fronteiras. Zig Koch, Uma exposição inédita do Walter Carvalho, isto sem falar em Xirumba, Alcir Lacerda, Luis Santos, Canal 03 e Encourados. Pena que a Malakoff agora seja apenas palco de programa de música. O que era um espaço conquistado pela fotografia, hoje não é mais nada, até a Sala Alcir Lacerda foi diminuída pela metade e não recebe nada de foto. Não entendo porque todos (inclusive o Olha, Vê),falam da grande conquista que foi a tal da Gerência de Fotografia da Fundarpe. O que de fato significa esta conquista? Qual o projeto? Então seguimos aguardando que a Arte Plural traga alguma exposição. Se não vamos saber das exposições através do seu blog ou pela GOL e TAM!

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