Publicações da palavra-chave: GQ

Hesitating Beauty

“A realidade versus a manifestação de imagens indeléveis da esquizofrenia passa a ser um jogo de atravessamento de significados”, Georgia Quintas em texto sobre o livro Hesitating Beauty.

Atmosfera do inexistente

“Sua poética promove o debate sobre o conceito de horizontalidade do olhar quando posto diante da natureza”, Georgia Quintas em texto sobre o livro O Lago do Esquecimento da fotógrafa Paula Sampaio.

Nunca é só lembranças

“O gesto retomado não traz respostas indolentes. Voltar a um lar não é seguro, é, no mínimo, atravessar a imprecisão de um espaço diluído pelo tempo”, Georgia Quintas em seu novo artigo.

Operárias da guerra

Além do olhar, além da imagem, a história de um arquivo fotográfico cria camadas que deslizam-se ao longo dos anos, em direção a questionamentos. E mais, nos coloca diante da possibilidade de perceber como um documento iconográfico é vívido ao aclarar sobre dada sociedade, dada contingência econômica e cultural de uma época relevante.

Distâncias ausentes

Embora nos esforcemos para que o olhar vagueie e encontre sua firmeza, certo indicativo de nitidez, as imagens astutamente contorcem nossa percepção e gotejam inefáveis sensações. Contemplar não é tão somente um estado de visão. É ainda, um pedido, o anseio pelo frescor, o gesto em alcançar.

Ver torna-se experiência

No escuro, adensamos imagens dissolutas. Damos formas ao que nunca possuiu, esgarçamos possibilidades à mercê de encontrarmos um novo território; certa espacialidade que não determina certezas, mas que assegura imagens, rascunhos de sensações. Através dela, a escuridão, vemos mais pelo que perdemos em sua latência insinuada do que pelo que apreendemos em seus lapsos de luz.

Ecos híbridos

O gesto de encontrar-se com o olhar de quem cria mundos poéticos através da fotografia significa também percebermos como a potencialidade da imagem fotográfica é transmutada indocilmente. As inclinações conceituais e estéticas do fotógrafo representam o adensamento e a condução errática do exercício de pensar e propor símbolos através do “espírito” fotográfico.

Fábulas e Encontros

Como a fotografia nos trapaceia. Sempre foi assim… A experiência de vermos uma fotografia nos lança ardilosamente à sensação de que enxergamos a fotografia. Deambulando pela complexidade das identidades da imagem fotográfica, conseguimos perceber que não vemos uma fotografia por ser tão somente uma imagem. Vemos – e ela só se torna visível – porque desejamos senti-la e encontrá-la.