J. R. Ripper

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Foto: J. R. Ripper/Imagens Humanas

Trabalho escravo em cana de açúcar. Trabalhadores tinham as marmitas marcadas por números e não pelo nome | Rio Brilhante (MS)

Sem dúvida, para mim, um dos momentos mais gratificantes do FestFotoPoa foi ter conhecido o trabalho de J. R. Ripper mais profundamente.

Já tinha referência do nome Ripper. Ele é um dos fundadores da agência F4 e sempre foi um dos grandes nomes do fotojornalismo brasileiro. Uma apresentação que ele fez, em POA, foi de emocionar. Um grande panorama das reportagens feitas pelo Brasil.

Simples, educado, gentil, consciente e cativante. Ripper deixou essa “marca” em todos. O seu modo de falar e abordar as coisas mais banais é extraordinário. Na hora das perguntas, sempre rola aquelas clássicas que a resposta pode ser vaga ou entediante. Como por exemplo, quando pergutaram por que ele faz foto preto e branco (?!).

Ripper já começou afirmando que gosta de foto colorida. E falou uma frase/raciocínio que eu nunca tinha ouvido: “Eu acho que o preto e branco tem a magia do rádio.” Espetacular!

Abaixo, coloco o trecho do aúdio que ele explica porque faz preto e branco.

Clique no Play (se aparecer) ou no link: Ripper e o P&B

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  1. Alexandre, para mim, conhecer o Ripper e poder trocar idéias com ele foi o que fez valer o Festival. Uma pessoa simples, educada e muito sensível!!! Quem fez a oficina de fotodocumentário com ele pode ouvir ele explicar um pouco mais sobre as fotos em P&B: “quando você faz fotos em P&B, quem vê pode colorir com a sua mente o que quiser!” …

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