J. R. Ripper

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Fotos: Cia de Foto

Palestra com J. R. Ripper

Por Georgia Quintas.

Ouvir J. R. Ripper explica tudo. Sua fala, pausada e tranquila, revela a serenidade com que ele se entrelaça à fotografia. Ripper possui um dos trabalhos mais consistentes sobre direitos humanos. Suas imagens são documentos vivos de relações dolorosas de exploração, desamparo e injustiças sociais. O mundo que Ripper nos apresentou (panorama extenso de seu acervo) é forte e duro, mas impreterível de ser mostrado.

A apresentação de Ripper foi realizada por uma “linha temática dos sentimentos” em seu trabalho que chama de Imagens Humanas. Para sua obra em preto e branco, coloca que assim se permite complementar com a cor de cada olhar. Para seu olhar, nos devolve que “às vezes, interfiro no que fotografo, documentar a realidade também é instrumento de mudança”. Ripper nos deu uma lição de como a fotografia pode ser agente social.

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  1. Ripper, baita Ser Humano. Que trabalho lindo !!! Que pessoa mais humilde. Acho que ser acessivel é que transforma pessoas em ídolos. Nosso diálogo de 15 minutos durante o FestFotoPoa do ano passado foi inspirador. Em sua fala calma e pausada ele me deu valiosas dicas. Lembro de minha indagação, sobre o respiro de um ensaio, momento que achamos que tudo já foi fotografado e que as imagens estão se tornando repetitivas. ( Quando se fotografa 4 , 5 meses o mesmo assunto, surge essa dúvida/impressão, ao menos para mim)
    Hoje, quando o ensaio trava e acho que as imagens estão se repetindo, penso e tento enxergar o que me foi revelado naqueles 15 minutos, ao qual sou grato.

    Ps: Sem contar na gentileza da senha para o Marc Riboud que ganhei 😉

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