Foto: Alair Gomes
Alair Gomes (1921-1992), um dos grandes nomes da fotografia brasileira.
Mais um que é pouco conhecido do grande público. Quando falo “grande público”, falo de fotógrafos, estudantes de fotografia, estudiosos da fotografia, etc. Mais um caso que o sucesso vem de fora para dentro.
Duas chances. O livro A new sentimental journey, lançado pela Cosac Naify e a exposição de mesmo nome na Galeria Bergamin (São Paulo), até 10 de abril. Ambos, exposição e livro, foram editados e curados por Miguel Rio Branco.
O fotógrafo carioca Flávio Colker colabora mais uma vez com um texto que vale a leitura. No link, o texto completo em PDF: alair gomes por flavio colker
“O fetiche emudecia. A arte faz falar. Alair civiliza e legitima as imagens como partes de um novo corpo, aonde os gestos significam diálogo com o espaço e não impotência erótica. Sequência, sucessão de corpos livres no espaço. Ao invés de atração física, emudecedora, cegando a razão, Alair inventa uma abstração hipnótica. Assim ele conquista uma fala para as imagens. Constitui obra”.
Por Flávio Colker.