Foto: Alexandre Belém
O Festival de Tiradentes passou e fiquei pensando no que escrever sobre a experiência. Foi um êxito total!
Se você não foi e não acompanhou, não perca por aqui:
Blog com cobertura da competente Manu Melo Franco. Flickr com cobertura fotográfica super bem feita pela Nitro.
A primeira edição foi maravilhosa e um sucesso de público. E isto poderia ser motivo de preocupação para esta segunda edição: manter a pegada, consolidar o público (será que foi uma demanda reprimida em 2011?), etc.
Em 2011, chegamos em Tiradentes na quinta-feira e o Festival pegou na sexta. Neste ano, fui na terça (para montar a exposição de Mauricio Lima) e já na quarta-feira, Tiradentes estava fervendo. É claro que problemas e acertos para serem resolvidos sempre acontecem.
Bem, vou pontuar algumas coisas que me marcaram:
* O público aumentou muito. Mesmo com muitos eventos paralelos, as filas para pegar senha (para as palestras) eram grandes. As ruas lotadas e um clima maravilhoso. Pelo pouco que sondei, tinha gente do Rio Grande do Sul, Brasília, Maranhão, Bahia, SP, RJ, Minas (é claro!), Paraná, etc.
* Em todas as palestras, fiquei de olho na plateia e 95% era formada pelo público do Festival e não pelos convidados. Digo isso porque, tenho notado em alguns festivais que a maioria da plateia é formada pelos convidados do evento.
* Começar, no mesmo dia, o Ciclo de Ideias com Tiago Santana e Eustáquio Neves foi emocionante e ficará para a história do Festival.
* No dia seguinte, ouvindo muita gente, ficou comprovado como é importante “ter” os nossos grandes autores e saber do seu processo criativo. Essas falas ajudam muito na formação dos jovens fotógrafos, esclarecem e situam muitos profissionais.
* O Festival de Tiradentes não concorre nem se compara com nenhum festival. Na realidade, só tem a aprender com os grandes eventos nacionais. Ele tem uma identidade e dinâmica própria. Muito pelo perfil do seu criador (Eugênio Sávio) e pelo esquema de adesão e colaboração.
* Exemplificando o ponto acima: o Espaço Nitro, Espaço Fototech e o Foto Escambo – e suas programações intensas – ajudaram a dar o caldo cultural e de diversidade na programação do Foto em Pauta Tiradentes. Por sinal, no Foto Escambo, “peguei” uma foto do mestre Rogério Reis.
* Sem dúvida, o grande diferencial de Tiradentes foram as exposições. Foram muitas… Com as “oficiais” – Mauricio Lima, Tiago Santana, a coletiva com curadoria de João Castilho, Eustáquio Neves e Thomaz Farkas – se juntaram outras várias e maravilhosas. Só para citar: as do Espaço Nitro, Espaço Fototech, a Galeria Cícero Mafra e a F64 (uma sensação).
* Um detalhe mais do que importante: tanto Estáquio, Tiago e Mauricio mostraram algumas imagens inéditas em Tiradentes.
Tudo isso que falei tem imagens no Flickr! Vale a visita.
Esqueci de alguma coisa? Com certeza, sim! 2013 tem mais.
Fotos: Rodrigo Lima/Nitro – Exposição de Mauricio Lima
Exposição de Eustáquio Neves
Exposição de Tiago Santana
Exposição coletiva com curadoria de João Castilho
Exposição de Thomaz Farkas
Exposição “Os Chicos” no Espaço Nitro
Exposição “Shanghai” na Antiga Cadeia
Filas para o Ciclo de Idéias
Este que lhe escreve na conversa com Mauricio Lima
Auditório sempre lotado
Espaço Fototech
caro belém;
Excelente festival, excelente post (como sempre).
Mas fica uma curiosidade; será que festivais onde há mais convidados que platéia nas cadeiras podem ser considerados festivais? Nnao seria mais correto “Encontros”?
Abs,
clicio
Tks Belém! Parabéns para a Sofia!
Foi a primeira vez que participei do festival, mas com certeza não será a ultima. Ver tanta gente fotografando foi muito bacana… Ainda estou respirando Tiradentes…
Fiquei emocionadíssima ao sentir o clima do festival, mesmo que por pouco tempo. Voltei para SP renovada e cheia de vontade de fotografia. Com certeza um festival com o jeito mineiro muito especial e acolhedor de ser, tem tudo para se consolidar como um evento para trocas fantásticas e memoráveis.