Como mostrei no primeiro post, a PHOTO francesa deu uma aula de clichê e mostrou um Brasil da EMBRATUR: mulher pelada, carnaval, tamanduá e ainda aterrorizou com muita violência. No mais, as páginas da revista traziam um bom material fotográfico de gente importante que na época, 1996, estavam no auge. Quase todos os fotógrafos – Bob Wolfenson, Claudio Edinger, J. R. Duran e Mario Cravo Neto – ganharam 4 páginas. Menos Salgado e Verger, com 6 páginas cada um.
UPDATE: Ricardo Beliel comentou este post no Facebook e fez um relato importante que publico por aqui.
“Quando o editor da Photo esteve no Rio para escolher o material e os fotógrafos que iriam participar dessa edição participei de uma reunião com ele e outros fotógrafos no escritório da agência do TDC. Estavam presentes grandes fotógrafos convidados por ele. Tinha uma atitude arrogante e depois de ver o trabalho de alguns, interrompeu a reunião e falando de forma professoral e autoritária disse que não estava interessado em arte. Queria a realidade brasileira e falou categoricamente “eu quero ver, floresta, índios, bundas e violência urbana”. Me lembro que eu Marcia Ramalho e mais uns três saíram imediatamente da sala para espanto do francês. A revista foi aquilo que prevíamos. Medíocre. O TDC atualmente mora em Arraial do Cabo”, Ricardo Beliel.
Mario Cravo Neto
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Sebastião Salgado
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Pierre Verger
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