Imaginar caminhos é como sonhar. Um ato descontínuo, ambíguo e ilusório. Ao construir paisagens, pensamos na idéia, quase sempre, de um território desejável. A imagem que formulamos destoa da natureza como ela se coloca para nós. Pensar por imagens é tracejar a forma de um tempo e de um espaço intermediários, que ficam no meio, no hiato da sugestão, de narrativas imaginárias, pelas quais apreendemos a subjetividade dos lugares.