Month: março 2008

Convivendo com Eckhout

Ao conviver durante algum tempo estudando a obra eckhoutiana, tornou-se evidente a premência cultural que o repertório iconográfico dos artistas europeus viajantes  em terra brasileira traz à lume para as  Ciências Sociais.  No entanto, a pesquisa concentra uma  ínfima parte no campo inesgotável do conhecimento. Contudo, são as pequenas admirações que fomentam o pensamento, acrescentando-se assim considerações e reflexões a trabalhos já existentes, numa espécie de árduo processo de aprofundamento do objeto em comum enfocado.

O Tesouro de Abert Eckhout

Albert Eckhout estabeleceu-se como um baluarte em seu ofício, ou seja, transmitir impressões sobre a gente que constituía o Brasil Holandês. Suas telas são exuberantes, tanto quanto parecia o Brasil ao olhar europeu. Seu estilo envolve o espectador numa espécie de túnel do tempo. As cores e os contrastes sugerem uma tridimensionalidade, como se as figuras retratadas viessem ao nosso encontro. As grandes proporções dos quadros invadem o espaço – ritmado pela magnitude de homens e mulheres, indígenas e mulatos, mamelucos e negros.

Pernambuco – Suplemento Cultural

A edição de número 26 do Pernambuco – Suplemento Cultural saiu. A capa é essa aí em cima. Coloquei as páginas internas no Flickr. Quem quiser ler, no site da Designer Jaíne Cintra tem em alta resolução.

Atualizando post abaixo

Pessoal, o amigo Claudio Versiani, do PicturaPixel, alertou-me e estou dando uma correção sobre o post abaixo. A reportagem foi publicada em abril de 2006. Mas, não percam, pois estão muito boas as imagens… Desculpem a falha!

Visões do Brasil Holandês

Apreciar como os holandeses tentaram captar a diversidade cultural do “outro” (enquanto exótico e desconhecido aos padrões europeus), e inventariar o universo da fauna e da flora do Brasil, é deixar-se seduzir pelos ícones e símbolos representados pela acuidade visual dos artistas e cientistas holandeses, perante as diferenças e singularidades do povo conquistado. Se as pinturas holandesas fomentadas por Maurício de Nassau surgiram pelo ímpeto científico, é inegável que a aura artística inerente a elas se entrelaça aos significados epistemológicos. O caráter simbólico e subjetivo que pinturas e desenhos possuem permite transcender o conteúdo descritivo; portanto, tornando-se sensível e contundente como obra de arte.

Feridos

O site do jornal americano Los Angeles Times está com uma série espetacular pra quem quer “olhar” o outro lado da guerra. É um belo trabalho multimídia com três matérias mostrando os soldados feridos no Iraque. São textos, gráficos, mapas e slideshows. Show de bola! Pra ver o material, clique aqui. Os slideshows, tem clicar no link GALLERY.

O outro lado da moeda

Não é só Britney Spears que é atazanada pelos paparazzi. A fotógrafa Annie Leibovitz também. É o que dá virar fotógrafo famoso! Veja aqui.

Me lembrou…

“Sisyphus, After Titian (Pictures of Junk),” 2006 O trabalho do artista Chris Jordan, que postei aí em baixo, me lembrou Vik Muniz. É… lembra um pouco. Não a idéia nem o método de trabalho. Acho que o resultado… Mas, de qualquer forma, não deixa de ser original e bastante interessante. Vik Muniz, tá aqui.

Números

 antes depois Este trabalho é bem legal! O artista faz relações entre números, coisas, informações… (?) É o seguinte: o norte-americano Chris Jordan fotografa algum objeto. Daí, ele cria uma imagem que tenha um significado estatístico. Uma quantidade que diga alguma coisa relacionada com a cultura americana. Exemplos: 15 milhões de folhas de papel A4, representa cinco minutos de uso de papel; 106 mil latas de …