Foto: Alexandre Severo
Essa camada sou eu. A superfície vocifera sempre diante do sol. Inclemente. Lindo, perfeito para brincar.
A luz, sempre a luz… Não me toque porque me dói.Talvez, pela ausência. Pelo que precisaria ter para não ser.
As camadas são mais subjetivas do que aparentam. Engano achar que são apenas – e tão somente – matéria, algo físico…
A clareza que carrego é que a diferença passa a ser um território. Provoca, sem cerimônias, o olhar do outro. As camadas passam a ser exotizadas. Nem sei muito bem o que isso significa, mas sinto…
Como uma casca que cai e se renova, acho que tudo passa… Com a delicadeza que tenho que ter com ela.
Afinal, ela sou eu.
* Texto publicado na revista S/N com o ensaio de Alexandre Severo. Detalhes, aqui.
A Fotografia perde um dos maiores amantes da Arte.
Se existe céu, Deus o conforte e acolha,Alexandre.
Obrigado pelo seu talento.
Olá parenta antropóloga!!
Gianno Quintas