Em Cadernos Etíopes, a vulnerabilidade de J.R. Duran é contundente. Nitidamente inclinado a mostrar um tipo de trabalho maduro, sério, pretensamente antropológico, tenta ser reconhecido pelo gênero documental da fotografia que, em sua concepção idealizada, estaria inevitavelmente em plagas distantes, inóspitas e com pessoas bem, mas bem diferentes das do seu métier. Suas imagens estão simbolicamente enclausuradas, não respiram atreladas ao seu estilo estetizante.