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Olhavê Entrevista

Vinte e sete “conversas” sobre fotografia com curadores, jornalistas, fotógrafos e pesquisadores. Este é o conteúdo do livro “Olhavê Entrevista”, fruto da seção Entrevistas do blog Olhavê. Ao longo dos anos, o Olhavê produziu um considerável acervo para a compreensão de distintos assuntos, abordagens e atuações de profissionais da fotografia. Além de sempre promover o diálogo e a reflexão. Transpor esse acervo ­– constituído na web – para o formato editorial …

A fotografia é a arte necessária para o tempo

Tempo anônimo: aquele que não me pertence, que desconheço. O tipo de tempo que não cabe em mim e que, tampouco, está em nós. O outro retratado – auto-representação, personagem contido na pose – guia a problemática do tempo.

Por que enxergamos as fotografias?

Quem já não buscou seu passado em papéis emulsionados guardados por parentes próximos e distantes? Quem já não lamentou por não encontrar o registro de fases e fatos de sua história? As imagens se configuram como relação íntima de pertencimento, identidade e sentidos, desde o surgimento da linguagem fotográfica no século 19.

Marco A. F.

Ensaio de Marco A. F. analisado por Georgia Quintas. O fotógrafo foi selecionado das leituras de portfólio do Festival de Tiradentes.

Passagens da morte

A fotografia da morte potencializa retóricas. Além de possuírem representatividades na constituição das relações sociais, dos estágios do luto, do afeto, assim como dos fatores que apreendem o diálogo entre círculo de parentes e seu ente que morrera. Assim, a fotografia mortuária intrínseca à história da fotografia trabalha com questões íntimas, de guarda e de memória. Sobretudo, do registro da última imagem.

O caminho da memória

Nos primeiros encontros, o que prevalecia era o silêncio. Sentia que a vida deles estava submersa sob rígida camada de convenções sociais de uma época. As diferenças eram muitas.