Foto: Kohei Yoshiyuki
Fotos: Toni Pires/AnDaLuZ
Exposição “Años 70 – Fotografía y vida cotidiana”
Toni Pires – Madri
Exposição “Años 70 – Fotografía y vida cotidiana”
Na década de 70 se produziu uma mudança definitiva nas relações entre arte e fotografia. Uma vez abandonadas as vanguardas e sua exaltação da estética pela estética, para muitos artistas daquele momento era prioritário encontrar uma forma de enfoque em seu entorno de forma mais realista, mas nem por isso menos imaginativa e complexa. Esta exposição é um grande emaranhado de obras e artistas, encontramos Laurie Andreson e Claudia Andujar conjugando o verbo simplicidade em seus trabalhos.
Alberto Garcia-Alix e Karen Knorr explodem emoções na construção de formas e enquadramentos do cotidiano. A série “sono” tem montagem super interessante, é de uma simplicidade e ao mesmo tempo de uma força para contar uma história que nos despertam para observar o mágico do cotidiano. Acredito que a palavra chave desta exposição é simplicidade, elegância e desejo incontestável em marcar, registrar e contar um momento da história. A sala de exibição é grande e suas curvas arquitetônicas foram muito bem aproveitadas para o despojamento das obras, para o equilíbrio dos “contos visuais”, eu caminhava e me lembrava das foto-novelas dos anos 70, e por instantes, imaginava pequenos balões brancos ao redor da minha cabeça para eu comentasse com vocês: um presente para a retina destes olhos meus, aproveitar e degustar este momento de puro charme da fotografia mundial. Nunca vi tanta cor no preto e branco e tanta definição em tanto grão.
O trabalho do japonês, Kohei Yoshiyuki sobre o cotidiano de um parque em Tokyo, utilizado pelas pessoas para sexo fugas é algo de tirar o fôlego. Segundo Paul Wombell um dos curadores da exposição, “não se pode entender a fotografia atual sem conhecer a fotografia dos anos 70”.
Comentário 1