Registro de Informação para Fotografias

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Coleção Francisco Rodrigues – Fundação Joaquim Nabuco

Foto sem data e autor desconhecido

Já sabemos que uma fotografia sem metadados – e todas as informações necessárias inseridas no arquivo – é uma fotografia sem muita função ou futuro nesse mundo de tags.

Paralelamente, existem as fotografias impressas: as obras. Como um autor pode garantir que sua foto tenha uma vida longa e se perpetue por gerações? O mais importante, mais uma vez, são as informações.

O conservador mexicano Fernando Osorio Alarcón tem uma frase bem simples e direta: “Não se conserva o que não se conhece”. Quem já se deparou com as seguintes informações numa foto histórica: s.a., s.i e s.d.? Resumindo: sem autor, sem identificação e sem data.

Durante as Jornadas sobre Fotografía aqui em Montevidéu, a conservadora mexicana Mirasol Estrada apresentou um documento – adotado por diversas instituições estrangeiras –  que tenta resolver este problema para as gerações futuras. É o Registro de Informação para Fotografias.

O RIF consiste num questionário onde o fotógrafo (responsável, assistente, etc) deve preencher com dados de cada obra impressa, principalmente as que seguirão um caminho para acervo, museu, galeria ou comprador. Com os dados, tudo na foto pode ser feito com segurança e, basicamente, são três tipos de perguntas que irão fornecer subsídios para a documentação, catalogação, curadoria, conservação, restauro e exposição da fotografia.

O documento foi desenvolvido pelo The American Institute for Conservation e já está sendo adotado plenamente por várias instituições, como por exemplo: George Eastman House, J. Paul Getty Museum, MoMA, The Metropolitan Museum of Art de Nova York, The New York Public Library, Rijksmuseum de Amsterdã, etc.

Aqui, a versão em espanhol do PDF para baixar: Registro de Informacion para Fotografias

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