Depeche Mode – 101, 1989
Não tenho uma memória muito boa.
Uma pergunta que sempre faço nas entrevistas aqui no Olhavê é “Como a fotografia entrou na sua vida?”… Eu mesmo ficaria sem saber muito bem como responder.
Lembro de fatos da época que colaboraram para seguir em frente…
Esta semana, lendo um post na La Lettre, me deparei com um cara que me influenciou demais. O fotógrafo holandês Anton Corbijn.
Putz… Demais! Antes mesmo de ter uma câmera ou pensar em ser fotógrafo, as imagens deste cara me marcaram muito.
Era 1989 e eu tinha 15 anos. Na minha casa tinha uma radiola 3 em 1 da National e eu comprava muito vinil. Bem, encurtando… Adorava o Depeche Mode e o álbum duplo ao vivo “101” era recheado de fotos do Corbijn. Aquilo me marcou muito. Fotos p&b de show, belos retratos.
Como já falei por aqui, sempre fui fascinado por fotos de show e a cena musical. Sempre fui fã de Rui Mendes, Jorge Rosemberg e etc. Corbijn fazia e faz tudo para o Depeche Mode, muita coisa para o REM, U2, Morrissey, Metallica, etc. Muita coisa que se vê atualmente, o cara já fazia nos anos 70, 80 e 90.
Nada é novo nessa nossa fotografia/vida contemporânea… Corbijn, na década de 90, entrou de vez no vídeo e fez muitos vídeoclipes para estes mesmos artistas. Em 1993, o cara dirigiu o clipe do Nirvana “Heart Shaped Box”. Um clássico.
Quem quiser sacar a linguagem e estérica de Corbijn, procurem estes clipes do Depeche Mode: Strange Love (1987), Personal Jesus (1989) and Enjoy The Silence (1990).
Todo o trabalho dele tá no site.
Sem dúvida, quando conheci Anton Corbijn, a fotografia entrou na minha vida.
Metallica – Garage Inc., 1998
Morrissey – November Spawned a Monster, 1990
U2 – The Joshua Tree, 1987
Comentários 4