Foto: Breno Rotatori
Quatro exposições, em São Paulo, partem de um mesmo processo: o trabalho coletivo.
Na Galeria Vermelho, a exposição Entretanto da Cia de Foto. Début dos meninos da Cia na renomada galeria, a mostra traz questionamentos estéticos e tecnológicos. Dead Pixel (do lado de fora da galeria) e os áudios dos códigos binários das imagens digitais (feito com o Dj Guab) são intrigantes e dignos de boas conversas, para entender ou discutir sobre. A exposição fica até o próximo sábado.
Na Galeria Olido, a mostra Incubadora traz um trabalho que foi pensado e maturado entre três artistas e quatro orientadores/tutores. Breno Rotatori, gUi Mohallen e Felipe Russo tentaram desenvolver ensaios a partir de um blog, da convivência e da orientação. A priori, o processo seria mais importante que a obra desejada. Ou a obra poderia ser o próprio processo. Bem, na conversa de apresentação da primeira abertura da exposição, ficou claro que o processo ainda está caminhando, enquanto as obras já estão encorpadas. A exposição fica até o dia 28 de dezembro.
No Itaú Cultural, uma ocupação do grupo Os Piratas, formado por João Castilho, Dj Guab, Marcelo Pedroso e a Galeria Experiência. Idealizado e coordenado pela Cia de Foto, a história parte da ideia de apropriação de tudo que rolou e ainda rola do Fórum Latino-Americano de Fotografia de São Paulo. Durante o Fórum , postei alguns vídeos que são frutos dessa experiência (aqui e aqui). A ação fica até 19 de dezembro e tem intervenções que acontecem nos finais de semana (20, 21, 27 e 28 de novembro e 4, 5, 11, 12, 18 e 19 de dezembro), das 15h às 18h, no segundo subsolo.
E abrindo no próximo dia 17, no Instituto Cervantes da Paulista, a exposição Mulheres Centrais do coletivo Garapa. A pesquisa é bem interessante e traz mulheres que vivem/trabalham no centro da cidade de São Paulo.
Foto: Garapa – Ensaio Clarice Berto, Mulheres Centrais
Cia de Foto na Galeria Vermelho
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