A velha Yashica FX-3

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Tenho feito uns posts nostálgicos nas últimas semanas. Não sei se foram os astros, mas me dei conta nos últimos dias que este ano é importante em datas para mim.

Em outubro, eu e Georgia completamos 20 anos de união. Sem querer me alongar mas foi em agosto de 1991… Primera semana na faculdade de jornalismo e eu estava vendo umas tiras de negativo colorido (que tinha feito no Festival de Inverno de Garanhuns) quando nos aproximamos. Foi, foi a fotografia. 🙂

Antes disso, no começo de 1991, fiz Recife>São Paulo>Ciudade del Leste para comprar a minha primeira máquina: a saudosa Yashica FX-3 Super 2000. A grana só dava para isso e uma lente 50mm maravilhosa feita pela Yashica/Contax.

Na época, não tinha internet e informação sobre fotografia era pela Irisfoto e umas importadas que pintavam. Nesta semana, esbarrei numa imagem da FX-3 e numa carta que enviei para a Irisfoto perguntando qual era o flash ideal. Para os dias de hoje, muito doido né? Mas era assim mesmo. Cartinha, correios e esperar pela resposta de Ana Maria Guariglia.

Esperei a edição e comprei o flash Yashica CS-201. O ano de 1991 foi quando comecei e fiz meus primeiros negativos cor e p&b. Em 1992, comecei a trabalhar de verdade e ganhar dinheiro com a fotografia fazendo muita pauta com a velha Yashica, a 50mm e o flash. Grande angular, passos para trás. Tele, passos para frente.

Engraçado foi ver agora, neste link da FX-3, que ela foi lançada em 1979. Comprei após 12 anos de lançada… Como o Tempo mudou.

Tudo isso vem na memória numa semana muito legal. Com esta projeção que estamos produzindo, tivemos uma monstruosa recompensa. É muito bom ver gente do país todo produzindo ensaios e dispostos a participar de uma iniciativa de um blog. O tempo passa, muda e a relação (e relações) com a fotografia se moldam com este tempo elástico da web. Porém, a Fotografia, a imagem, é a mesma. Apesar da tecnologia, técnicas, linguagens, dos embasamentos teóricos, a Fotografia boa é aquela que me toca e acho bonita.

+ posts saudosos:

O tempo passa, o tempo voa…

Anton Corbijn

Já se foram 10 anos

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