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Plenitude

“Porque as coisas vistas são mais profundas, conseguem içar a plenitude dos afetos, da sinceridade das relações com o mundo”, Georgia Quintas em texto de apresentação da exposição Plenitude, da fotógrafa Manu Melo Franco.

Arqueologia de Ficções

Montagem e texto de apresentação da exposição “Arqueologia de Ficções” do fotógrafo Gilvan Barreto com curadoria de Georgia Quintas.

Abismo da carne

Montagem e texto de apresentação da exposição “Abismo da carne” do fotógrafo Ricardo Labastier e curadoria de Georgia Quintas.

Operárias da guerra

Além do olhar, além da imagem, a história de um arquivo fotográfico cria camadas que deslizam-se ao longo dos anos, em direção a questionamentos. E mais, nos coloca diante da possibilidade de perceber como um documento iconográfico é vívido ao aclarar sobre dada sociedade, dada contingência econômica e cultural de uma época relevante.

Distâncias ausentes

Embora nos esforcemos para que o olhar vagueie e encontre sua firmeza, certo indicativo de nitidez, as imagens astutamente contorcem nossa percepção e gotejam inefáveis sensações. Contemplar não é tão somente um estado de visão. É ainda, um pedido, o anseio pelo frescor, o gesto em alcançar.

Ecos híbridos

O gesto de encontrar-se com o olhar de quem cria mundos poéticos através da fotografia significa também percebermos como a potencialidade da imagem fotográfica é transmutada indocilmente. As inclinações conceituais e estéticas do fotógrafo representam o adensamento e a condução errática do exercício de pensar e propor símbolos através do “espírito” fotográfico.

Fábulas e Encontros

Como a fotografia nos trapaceia. Sempre foi assim… A experiência de vermos uma fotografia nos lança ardilosamente à sensação de que enxergamos a fotografia. Deambulando pela complexidade das identidades da imagem fotográfica, conseguimos perceber que não vemos uma fotografia por ser tão somente uma imagem. Vemos – e ela só se torna visível – porque desejamos senti-la e encontrá-la.

Da Fotografia, Dos Conceitos – Segundo Recorte

A investigação artística, presente nas obras nesta exposição, encontra convergência acerca do campo amalgamado de questionamento conceitual, do estatuto da imagem e da narração efêmera da documentação. De certo, estas conotações estão abertas e nos ajudam a aprofundar o uso da linguagem fotográfica com expressão profunda do olhar, pelo olhar e, sobretudo, sobre o olhar.