Sem título | 2007 Muita gente já me perguntou onde fiz esta foto aí em cima. Em baixo, o lugar: Pátio do Carmo, centro do Recife. 2008
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O Recife que Getúlio viu
Fotos inéditas do Recife dos anos 40 reveladas nos arquivos da revista Life.
Life + Google
Na terça-feira, tinha visto sobre isso no Granulado. Depois, vi em vários outros locais e dei uma olhada mais cuidadosa. Tô falando da parceria entre o Google e a empresa Time Inc. para colocar (já está colocando) o acervo fotográfico da revista Life. Publicação tão importante que se confunde com a história da fotografia mundial. Principalmente, o fotojornalismo. Um detalhe importante é que as imagens …
Retrato do Recife (e PE)
O mês acabou e meu plantão na night também. Na última quinta-feira, aconteceu uma pauta bem a cara do Recife: violência. Assalto, perseguição, tiros e morte de um dos bandidos. Rotina no dia-a-dia do recifense. Mais fotos, clique aqui. Mais informações sobre a violência diária no estado, clique aqui. É o site PEbodycount.
Brazil by Night
Hoje, na Livraria Cultura de São Paulo, será lançado o livro Brazil by Night. São 200 imagens noturnas das capitais e de outras cidades brasileiras. Entre os 69 fotógrafos convidados, fotógrafos como Walter Firmo, Araquém Alcântara e Ed Viggiani. O livro contará também com textos assinados por 19 escritores. Estou participando com esta imagem do Recife.
Barroco Pernambucano (1)
A arte barroca (séc. XVII e XVIII) que se desvela dentro de uma historicidade, estabelecida como ideologia religiosa (em defesa da Contra-Reforma), política (poder Absolutista), colonialista – empregada como missão de persuasão e aculturação (domínio de ânimos dos colonizados) – e criada pela Igreja Católica, respaldada pelo Concílio de Trento (1563) que ditou as regras dessa arte, transforma a estética em objeto de propaganda de um status quo e em manutenção da ordem social-política-religiosa. Em solo pernambucano, os portugueses trouxeram a ideologia, o esboço da sua arte barroca. Não foram inócuos, mas a própria região deu conta de trabalhar o estilo Barroco com características peculiares.
Barroco Pernambucano (2)
Os holandeses lançaram a seguinte fórmula para perpetuar as diferenças estilísticas na arquitetura: não permitiram que os moradores de Olinda desmontassem suas casas para aproveitar o material em novas construções em Recife. Assim, quem fosse pego desmontando ou roubando uma telha ou tijolo sem a devida permissão era punido.
Barroco Pernambucano (3)
O que podemos ponderar, sem contudo ser definitivo ou conclusivo pois a temática não se esgota e aí é onde reside o fascínio e virtuosismo do barroco, é que em Pernambuco características pontuais do estilo importado da Europa causaram efeitos: criatividade e poéticas autênticas. Permaneceram com os preceitos básicos de maximizar o ritmo e a harmonia, sem lançar mão da arte minuciosa e elaborada – peculiar dos entalhes, das pinturas e das esculturas em pedra.
Belas Artes e Memória
Somente assim, portanto, ao incorporar o passado no nosso olhar contemporâneo e crítico, conseguiremos entender e reorganizar o percurso histórico da arte, assim como a riqueza subjacente de seus símbolos. Afinal, o senso de continuidade tem um papel fundamental na preservação da memória da arte pernambucana, apenas é preciso rever registros e nunca deixá-los adormecidos numa estante.