Balasz Gardi/Alexia Foundation/Newsweek Saiu no último dia 27 de março os vencedores do NPPA’s Best of Photojournalism 2008. Este concurso é realizado pela National Press Photographers Association (a associação de fotógrafos de imprensa dos Estados Unidos). São várias categorias que valem a visita. A página com os vencedores, tá aqui.
Month: março 2008
100 metros
No último dia 21 de março, o nadador francês Alain Bernard quebrou o recorde mundial dos 100 metros. No blog da Reuters, dá pra conferir como o fotógrafo Wolfgang Rattay montou o equipamento para a foto sub que rodou o mundo. Clique aqui.
Olha, vê
Caros amigos e colegas, O Blog foi batizado. Desde o começo, queria colocar um nome e nunca tive uma idéia legal. Agora, achei o nome: Olha, vê. Olha, vê foi a primeira frase que minha filha Sofia falou quando estava saindo daquela fase só de palavras soltas. Tudo era olha, vê. Na realidade, no começo, era ola, vê. Sempre que queria chamar a minha atenção ou …
Rodrigo Braga
Entrevista com o artista visual Rodrigo Braga.
A imagem de fora e de dentro
Nem sempre o que acreditamos ser uma simples questão de aparência e vaidade, é algo tão superficial ou frívolo. É certo que, atualmente, com este mundo acachapante das celebridades, não é difícil considerar que o registro fotográfico tornou a individualização da pessoa retratada tão banal que vemos, gradativamente, a construção da imagem de um indivíduo-objeto. E o que vem à mente é apenas vaidade, vaidade, pura vaidade. Estabelece-se assim, a necessidade da aparência de alguns que alimentam a curiosidade de outros. E nada preenche nada.
Fotografia e Memória
A partir de uma análise sócio-cultural da iconografia pesquisada, remontei narrativas simbólicas e pautas sociais determinantes para a aristocracia canavieira. De maneira que abordei as representações visuais e conseqüentemente seus valores sociais – verdadeiros índices, quanto a questões de parentesco, gênero, cânones morais, religiosidade, costumes e relações interétnicas. Entretanto, ao discutir sobre identidade (algo indelével aos retratos), se observa a alteridade entre dominantes (senhores de engenho) e dominados (escravos); de como se constrói a imagem do outro e portanto como os paradigmas estéticos são elaborados enquanto mecanismo de distinção social, como também expressão de poder e ideologia
Os Sentidos da Fotografia
Há muito, a fotografia contemporânea transcendeu alguns dos seus pressupostos epistemológicos que lhe postulavam, enquanto suporte, a veracidade do registro e sua importância como estatuto de captura dos códigos do real. Ao longo da historiografia da imagem fotográfica, se observa que tais barreiras foram suplantadas – o que permitiu que novas perspectivas pudessem formular leituras e olhares subjugando o signo aparente. As coisas subverteram-se e o objeto a ser fotografado já não estava a serviço do simples reflexo da realidade, de uma leitura puramente pela identidade ou por seu reconhecimento
Pablo Picasso
Com relação aos museus, Picasso os refutava porque “acrescentamos aos quadros dos museus todas nossa estupidez, enganos e pobreza de espírito, no lugar de tratar de procurar a vida interior que existira nos homens que os pintaram”. No entanto, longe dos contemporâneos museus-espetáculos, o Museu Picasso é distinto. Sua concepção representa a antítese disso.
Barroco Pernambucano (1)
A arte barroca (séc. XVII e XVIII) que se desvela dentro de uma historicidade, estabelecida como ideologia religiosa (em defesa da Contra-Reforma), política (poder Absolutista), colonialista – empregada como missão de persuasão e aculturação (domínio de ânimos dos colonizados) – e criada pela Igreja Católica, respaldada pelo Concílio de Trento (1563) que ditou as regras dessa arte, transforma a estética em objeto de propaganda de um status quo e em manutenção da ordem social-política-religiosa. Em solo pernambucano, os portugueses trouxeram a ideologia, o esboço da sua arte barroca. Não foram inócuos, mas a própria região deu conta de trabalhar o estilo Barroco com características peculiares.
Barroco Pernambucano (2)
Os holandeses lançaram a seguinte fórmula para perpetuar as diferenças estilísticas na arquitetura: não permitiram que os moradores de Olinda desmontassem suas casas para aproveitar o material em novas construções em Recife. Assim, quem fosse pego desmontando ou roubando uma telha ou tijolo sem a devida permissão era punido.