Month: janeiro 2011

Olhar guardado

Tentemos imaginar a magia da descoberta de algo raro ao abrir uma gaveta que não é nossa. Ou do encantamento ao afastar a poeira de uma fotografia e ela de repente parecer flutuar. A exposiçãoOlhar Guardado: fotografias de Lula Cardoso Ayres, de certo modo, remonta para nossa contemporaneidade o fenômeno da memória e do tempo a partir do registro fotográfico de realidades distantes. Poderiam ser quaisquer fotografias, mas também não o são. O fotógrafo era Lula Cardoso Ayres (1910-1987), pernambucano de Rio Formoso, um dos mais importantes artistas brasileiros.

Especial J. R. Ripper

  Série de entrevistas realizadas pela Ímã Foto Galeria e direção de Egberto Nogueira com João Roberto Ripper. Quem não viu… Vale demais! Parte 2, Parte 3, Parte 4 e Final. Ripper no Olhavê.

Natureza diluída: por um jogo de percepção

Imaginar caminhos é como sonhar. Um ato descontínuo, ambíguo e ilusório. Ao construir paisagens, pensamos na idéia, quase sempre, de um território desejável. A imagem que formulamos destoa da natureza como ela se coloca para nós. Pensar por imagens é tracejar a forma de um tempo e de um espaço intermediários, que ficam no meio, no hiato da sugestão, de narrativas imaginárias, pelas quais apreendemos a subjetividade dos lugares.

Redfern, Bourke-White e mais

Foto: David Redfern/Redferns/Getty Images – Marianne Faithfull – Inglaterra, 01 de maio de 1965 Nas últimas semanas, três novos posts no Sobre Imagens: Margaret Bourke-White, Passado colorido e  David Redfern. Foto: American Colony/The Library of Congress Foto: Margaret Bourke-White/Time & Life Pictures/Getty Images

Sede

É a segunda edição (consecutiva) da revista S/N que o Olhavê colabora. Para o número 15, com o tema Sede, nos convidaram para escrever alguma coisa… Escrevi um pequeno artigo meio que misturando algumas ideias que vinham na cabeça. Pedi para Georgia dar aquela revisada e ela me devolve com mais umas coisinhas… Assim, tivemos mais um texto à quatro mãos. Sempre achei isso meio …

Através de um corpo

As imagens do ensaio AutoDesconstrução são íntimas, sutis, inquietas. Não por serem femininas, mas, muito mais, por terem sido determinadas pela dúvida, pela coragem em cair no limbo complexo de ser ao mesmo tempo autora e tema. Nesse processo, a beleza e a suavidade do corpo nos levam para um imaginário repleto de subjetividade e de novas percepções. Fotografias que silenciam o prosaico e, sutilmente, conotam o frescor no não-visto.